quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Após movimento estudantil, UFPA altera data de prova do vestibular 2012


Durante reunião nesta quarta (28) do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), a Universidade Federal do Pará decidiu alterar a data da realização da prova de seu Processo Seletivo do dia 4 (dom) para o dia 3 (sáb) de dezembro. A  mudança ocorreu após movimentos estudantis que se mobilizaram para impedir a coincidência das provas da UFPA e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), esta última agendada para o dia 4 de dezembro.

domingo, 25 de setembro de 2011

Escolha profissional

Escolha da carreira profissional: momento de muitas dúvidas

Por: Carol Hosoi
Especialista Uol Educação



Optar por uma carreira profissional pode ser uma das escolhas mais angustiantes da vida, principalmente para quem  é “obrigado” a viver esta definição pela primeira vez.
Como diz Yvette Piha Llehman, coordenadora do Serviço de Orientação Profissional do Instituto de Psicologia da USP (universidade de São Paulo), escolher é difícil, é conflitante, envolve riscos e não tem nada a ver com maturidade ou imaturidade. “É a hora de crescer, de se responsabilizar pela primeira decisão importante da vida. Passar para a vida adulta, buscar uma identidade social, escolher uma profissão é como nascer de novo . E toda novidade dá medo e envolve angústias”, esclarece a psicóloga.

A decisão é do estudante
Portanto, não há nada a fazer senão encarar os fatos. Com mais ou menos ansiedade, o que importa mesmo é ter consciência de que esta possibilidade de escolha corresponde a um momento novo e que pertence muito mais a quem escolhe do que a qualquer outra variável influente neste processo. “Não adianta considerar apenas as expectativas externas. O mercado, a sobrevivência, o status ou o que os pais gostariam que os filhos fossem. Uma escolha sem afeto e sem sentido não é feita em defesa da profissão. O ponto central deve ser o gosto por determinada carreira, a satisfação, o respeito e o orgulho que virá das conquistas dessa escolha. Só sobrevive bem o profissional que gosta daquilo que faz”, alerta a coordenadora.
Mas em meio a tantas pressões (social, familiar, a aprovação no vestibular, realização pessoal versus mercado de trabalho) características desta fase, algumas dicas práticas e menos filosóficas certamente são valiosas. Segundo Silvio Bock, orientador vocacional e vice-presidente da Abop (Associação Brasileira de Orientação Vocacional), três grandes aspectos devem ser refletidos e ponderados neste momento:
1.                  o conhecimento das profissões, através da busca de informações em sites, conselhos profissionais, guias de carreiras, conversas com profissionais visando uma abordagem mais aprofundada,
2.                  a auto-reflexão,  baseando-se na própria personalidade,
3.                  a reflexão sobre o que anda acontecendo no mercado de trabalho, questionar profissões em alta, em baixa, estatísticas,conhecer o cenário do país em que se dará essa profissionalização.
“É comum ouvir algo do tipo: vou cursar engenharia porque gosto de química e matemática, por exemplo. Ou que eu gosto muito de tal profissão mas o mercado não está bom. Argumentos como esses são muito frágeis, representam apenas um ponto de vista, uma impressão. É preciso de armar de muitos argumentos porque é muito fácil cair em contradição. Por isso exige tanta reflexão e busca de conhecimento”, reitera o orientador.
O amplo leque de opções profissionais e também a alta rotatividade dos empregados no mercado de trabalho são duas realidades que muitas vezes estimulam as incertezas, tornando o processo de escolha ainda mais complexo. Decidir por uma carreira mais generalista para depois se especializar ou ser especialista e depois se graduar? E de que maneira a acessibilidade ao mercado é mais garantida e possibilita melhores transições?

Considere um curso técnico
Nem mesmo os especialistas entram em consenso para responder a essas questões. Para Carla Virmond Mello, diretora da empresa ACTA – Carreira, Transição e Talento, deve-se questionar a necessidade de se cursar uma graduação, já que os cursos técnicos oferecem hoje uma empregabilidade com rápida absorção pelo mercado de trabalho e salários muitas vezes superiores. “Vale ressaltar que nem todo mundo tem perfil para ocupar cargos de liderança. A ânsia de comandar, inspirar, sem operacionalizar acabou imperando ao longo desses 10,15 anos. Muitas lacunas foram criadas por conta desse pensamento.  Por isso, acho essa reflexão fundamental pois existe uma demanda por profissionais técnicos, correspondendo a uma alternativa viável para quem realmente necessita de um emprego”, argumenta Carla.
Já segundo o professor James Wright, da FEA (Faculdade de Economia e Admisnistração) da USP e coordenador do programa Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA(Fundação de Instituto de Administração), nem sempre os cursos de nível técnico correspondem a uma opção economicamente mais acessível, já que muitos têm preços elevados. “Dados mostram que quanto maior o tempo de estudo, maior é a renda. Na minha opinião, estudar ainda é a melhor garantia de sucesso”, defende o professor.
Mas em um ponto, psicólogos, orientadores profissionais, consultores de carreira e professores concordam: a escolha profissional, principalmente hoje, é mais um ponto de partida do que uma definição para a vida toda. Uma ressalva, no entanto, é essencial para que o comprometimento não se perca e a importância da escolha seja diminuída: o sucesso ou frustração dependem do esforço, do trabalho, da realização, da responsabilidade sobre a escolha feita. “O mundo adulto pode ser monótono, complicado, competitivo. Ou seja, está cheio de dificuldades que precisam ser enfrentadas como parte fundamental do crescimento”, alerta o orientador profissional Silvio Bock.

Fonte: Uol Educação

Enem: analisando as questões



O texto abaixo é de Simone Harnik, especialista da Uol Educação, e faz uma análise teórica das 180 questões do Enem:

"O Enem divide seus 180 testes de múltipla escolha em quatro áreas do saber: ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. Dentre elas, a que é composta basicamente por compreensão de textos é a de linguagem. Parte das perguntas de leitura e interpretação pode exigir conhecimento de vocabulário específico em diferentes gêneros, como charges, quadrinhos, publicidades, excertos de revistas, fragmentos de obras da internet, entre outros.
Embora nas demais áreas da prova objetiva o número de questões que se baseiam principalmente na leitura de um texto – imagem, trecho escrito, gráfico simples ou tabela – seja menor, não é irrelevante. Nas ciências naturais, de acordo com a verificação do UOL, 11% das perguntas podiam ser respondidas apenas com a leitura atenta e sem conhecimento específico das disciplinas.

Situações do cotidiano
Por toda a prova, os testes privilegiam problemas que tenham alguma ligação com a vida cotidiana. Por isso, em geral, a compreensão dos enunciados é simples. Em matemática, por exemplo, conhecimentos sobre números complexos nem chegaram a ser cobrados nos 45 testes de cada um dos exames do ano passado. O conteúdo avaliado ficou restrito, fundamentalmente, a continhas simples e cálculo de áreas e volumes.
Já nas provas de ciências humanas e de ciências da natureza, é possível notar uma preocupação dos examinadores relacionada aos problemas do mundo atual, como o aquecimento global, a poluição, a produção agrícola, as crises econômicas, os problemas decorrentes da urbanização. Cidadania, ética e preocupação com as chamadas “minorias”, como os grupos indígenas, negros e LGBTTTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), também aparece ao longo dos 180 itens.

Teoria de Resposta ao Item
As provas objetivas do Enem são construídas com o uso de uma tecnologia de avaliação chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI). Seu grande diferencial é possibilitar que provas diferentes tenham o mesmo nível de dificuldade. Isso ocorre porque todas as questões (chamadas de itens) passam por um “teste” anterior ao exame. Esse procedimento recebe o nome de “pré-teste” e ocorre quando diferentes estudantes do País respondem a questão. Pelo número de acertos e erros, o item recebe pesos diferentes, relacionados ao seu grau de dificuldade.
Embora as provas possam englobar itens de diferentes disciplinas acadêmicas, em tese, eles devem implicar o mesmo nível de dificuldade global ao longo dos dias de testes objetivos."

Fonte: Uol Educação

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

UFRA 2012: inscrições do vestibular começam na terça-feira (27)

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) abre as inscrições ao Processo Seletivo 2012 no próximo dia 27 de setembro (terça-feira). O candidato tem até o dia 30 de outubro para realizar sua inscrição.
Este ano serão oferecidas 870 vagas, sendo 780 através do processo seletivo da Ufra e 90 pelo Sistema de Seleção Unificada do MEC – SISU nos cursos de Agronomia, Bacharelado em Informática Agrária, Engenharia Ambiental, Engenharia de Pesca, Engenharia Florestal, Licenciatura em Computação, Medicina Veterinária e Zootecnia, distribuídas nos campi de Belém, Capitão Poço, Parauapebas e Paragominas.
Cartão – A partir do dia 16 de novembro, o candidato poderá imprimir o Cartão de Identificação, contendo as informações de data, horário e local de prova.
Prova – O Processo Seletivo 2012 da UFRA será realizado em duas fases, sendo que a primeira corresponde à participação do candidato ao Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM 2011 (incluindo a Redação) com um peso de 30% do total de pontos. A segunda fase consistirá da prova objetiva abrangendo as matérias e disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio, que será realizada em uma única etapa, no dia 4 de dezembro de 2011, das 8h às 12h.
Isenções – O resultado das isenções estará disponível no site www.ufra.edu.br a partir do dia 26 de setembro (segunda-feira).

Saiba mais sobre o processo seletivo: vestibularnopara

(Fonte: Vestibular no Pará)